Acordamos mais cedo que o usual, pois o café da manhã estava marcado para 6:30. Tínhamos que começar a pedalar cedo, pois teríamos 111 milhas / 178,5 km para percorrer até Del Rio, nossa próxima parada.
Saí por volta das 7:15, ainda bem escuro. Coloquei a lanterna anterior no garfo da bicicleta, de maneira a iluminar a estrada a minha frente. A lanterna traseira, vermelha, deixei piscando para chamar a atenção de motoristas que se aproximavam por trás.
Fomos no escuro até umas 8:30. O dia clareando, o sol nascendo na estrada, uma emoção e espetáculo à parte.
Engana-se quem pensa que por ser um dia longo, seria de estrada plana. Após a milha 40, na segunda parada de apoio, começaram as subidas íngremes e, claro, descidas para recuperação!!
Consegui subir todas, pedalando! E me sentindo mais capaz de quando comecei as subidas nos primeiros 2 dias do tour, a partir de San Diego.
Sinto que estou mais forte, com maior resistência e respirando melhor.
Eu e Evelyn chegamos à parada para almoço na milha 60, pouco antes das 2 h da tarde! Levamos quase 7 h para percorrer 60 milhas / 96,5 km!! Ainda teria mais 50 milhas, se quisesse completar as 100 milhas do dia de Páscoa! Fiz uma rápida conta matemática e percebi que nesse ritmo, chegaria lá pelas 8 hda noite, ou seja, depois do jantar.
Decidi parar ali mesmo no local do almoço!
60 milhas no domingo de Páscoa, estava bom pra mim... Prefiro estar bem para pedalar no dia seguinte, a me prejudicar num só dia. Cheguei cedo em Del Rio e tive tempo de lavar minha roupa, chegar emails e descansar.
Saldo do dia: 14 ciclistas fizeram 100 milhas e 14 voltaram na van.
A jantar foi encomendada de um restaurante na cidade. Carne assada, peito de peru, milho cozido, salada, batata cozida e limonada ou chá felado.
O motel fica na US 90 e não vimos nada da cidade. Mas o caminho para cá, tivemos a vista dos canyons da região, o rio Pecos com abundância de água e cactus em flor.
O local é utilizado para recreação e pesca. Vê-se muitas lanchas e guarderias.
Vou comemorar meus 50 anos, pedalando nos Estados Unidos do Pacífico até o Atlântico a partir do dia 8 de março. O presente será a sua doação para o projeto Joni & Friends - Wheels for the world – Brasil que, em parceria com o Rotary Club Niteroi Leste e toda uma equipe de voluntários, distribuirá cadeiras de rodas personalizadas e Bíblias trazendo alegria, esperança e evangelização para crianças e adultos com deficiência em Niterói, em Maio 2013. Junte-se a nós nesta aventura. DOE!
23° dia - Marathon à Sanderson
Eu e Julie perdemos a hora hoje. Acordamos às 7:20!! O café da manhã marcado para 8 h, tínhamos que preparar nossas coisas com rapidez. É ruim acordar assim, mas felizmente o dia será de 53 milhas / 85,3 km e pouca elevação.
Até Sanderson é só seguir direto pela US 90. Saímos juntas eu, Julie, Flo e May. Mas eu estava mais descansada talvez por não ter pedalado ontem e fui sozinha num ritmo mais forte.
Na verdade, enfrentar o pavimento texano ("chipseal"), me fazia correr mais para ver se me livrava logo daquilo.
As primeiras 20 milhas / 32 km, foram fáceis. A parada foi numa área de pic-nic, com sombra e mesas e bancos. O pessoal do Baba's group também fez a parada deles ali.
Após comer frutas, encher as garrafas de água e gatorade e fazer xixi, segui adiante.
Pouco depois, Beth teve um pneu furado e Brenda, nossa bike-especialista, ajudou a trocá-lo.
O segundo trecho me pareceu terrível!! O pavimento piorou, meus braços tremiam pela vibração, aumentou o número de carros na estrada, o sol esquentou minha cabeça e o vento soprou contra nas últimas milhas até a segunda parada de apoio, na milha 41,5!!
Cheguei mal... Fiquei ali bastante tempo me recuperando. Moira, a SAG driver de hoje, me colocou bolsa de gelo na nuca e nos pulsos, comi frutas e bebi bastante água. Alonguei e descansei.
As 12 milhas / 19,3 km, foram mais fáceis. Cheguei bem à Sanderson, pouco antes das 3 h da tarde. O Motel tem wi-fi e algum conforto. No escritório do hotel, o dono reserva uma sala para sua coleção particular de cobras - vivas!! É uma região onde há diferentes tipos de cobra na natureza!
Sanderson é nomeada a "Capital do Cactus do Texas".
É bom chegar cedo no destino. Pudemos aproveitar o sol para lavar e secar nossas roupas, limpar as bicletas e finalmente relaxar para o dia de amanhã, que é Páscoa e teremos nosso dia mais longo... 111 milhas / 178,6 km!!
Não sei o que será de mim amanhã. Só sei que vou tentar.
Até Sanderson é só seguir direto pela US 90. Saímos juntas eu, Julie, Flo e May. Mas eu estava mais descansada talvez por não ter pedalado ontem e fui sozinha num ritmo mais forte.
Na verdade, enfrentar o pavimento texano ("chipseal"), me fazia correr mais para ver se me livrava logo daquilo.
As primeiras 20 milhas / 32 km, foram fáceis. A parada foi numa área de pic-nic, com sombra e mesas e bancos. O pessoal do Baba's group também fez a parada deles ali.
Após comer frutas, encher as garrafas de água e gatorade e fazer xixi, segui adiante.
Pouco depois, Beth teve um pneu furado e Brenda, nossa bike-especialista, ajudou a trocá-lo.
O segundo trecho me pareceu terrível!! O pavimento piorou, meus braços tremiam pela vibração, aumentou o número de carros na estrada, o sol esquentou minha cabeça e o vento soprou contra nas últimas milhas até a segunda parada de apoio, na milha 41,5!!
Cheguei mal... Fiquei ali bastante tempo me recuperando. Moira, a SAG driver de hoje, me colocou bolsa de gelo na nuca e nos pulsos, comi frutas e bebi bastante água. Alonguei e descansei.
As 12 milhas / 19,3 km, foram mais fáceis. Cheguei bem à Sanderson, pouco antes das 3 h da tarde. O Motel tem wi-fi e algum conforto. No escritório do hotel, o dono reserva uma sala para sua coleção particular de cobras - vivas!! É uma região onde há diferentes tipos de cobra na natureza!
Sanderson é nomeada a "Capital do Cactus do Texas".
É bom chegar cedo no destino. Pudemos aproveitar o sol para lavar e secar nossas roupas, limpar as bicletas e finalmente relaxar para o dia de amanhã, que é Páscoa e teremos nosso dia mais longo... 111 milhas / 178,6 km!!
Não sei o que será de mim amanhã. Só sei que vou tentar.
22° dia - Fort Davis à Marathon
Hoje é o meu dia de dirigir o SAG car.
Logo após o café da manhã, tivemos as orientações para o percurso de hoje. Mas fomos interrompidos por visitantes: dois cervos apareceram na mata, bem próximosà nós. Corremos para fotografá-los.
Na saída do Parque, passamos pelas ruínas do forte que deu nome ao lugar - Fort Davis.
Julie, Judi Rozelle, Flo e Moira pegaram carona comigo e na primeira parada de apoio iniciaram a pedalada.
Seguiríamos pela estrada 118 e em Alpine, seguiríamos para a US 90 East. Dia nublado, temperatura amena, sem vento, alguma subida suave com pavimento liso até as primeiras 20 milhas / 32.
Barbara e Beth foram na van até Alpine, TX, e lá foram a um cicle ajustar os freios. De lá, seguiram pedalando. Dia tranquilo, todas elogiando o trajeto. Algumas pararam para comer em Alpine. Eu segui de carro para a segunda e última parada de apoio, antes de Marathon. Lá, chegou Wendy arfante, pois tinha acabado de ver uma cobra cruzando a estrada. Tratei de ficar dentro do carro, com as portas fechadas, por segurança!
Pat Rush cansou-se 3 milhas antes de chegar à segunda parada de apoio e Dolly me telefonou avisando. Encontrei Pat sentada, numa área de pic-nic na estrada. Até que hoje ela pedalou bastante: 37 milhas! Foi bem. Com ela e bicicleta no SAG car, segui direto para o hotel em Marathon.
Bem, o Gage Hotel, onde ficaríamos essa noite em Marathon, é algo à parte. Sua construção data de 1926-27 e é um marco histórico. Bem decorado, com motivos western Texas, animais empalhados no lobby, compõem a ornamentação. Vale a pena vir à Marathon para hospedar-se nesse hotel. Ficamos na parte mais nova, com jardim e fontes bem cuidados. Minha companheira de quarto hoje é a minha irmãzinha Julie. Troquei de roupa e fomos relaxar e refrescar na piscina. Nossas guias, Carol e Linda ficaram numa casa anexa ao hotel e foi lá que tivemos nosso jantar e será o café da manhã no dia seguinte.
Eu e Julie fomos dormir tarde, pois ficamos conversando até altas horas.
Logo após o café da manhã, tivemos as orientações para o percurso de hoje. Mas fomos interrompidos por visitantes: dois cervos apareceram na mata, bem próximosà nós. Corremos para fotografá-los.
Na saída do Parque, passamos pelas ruínas do forte que deu nome ao lugar - Fort Davis.
Julie, Judi Rozelle, Flo e Moira pegaram carona comigo e na primeira parada de apoio iniciaram a pedalada.
Seguiríamos pela estrada 118 e em Alpine, seguiríamos para a US 90 East. Dia nublado, temperatura amena, sem vento, alguma subida suave com pavimento liso até as primeiras 20 milhas / 32.
Barbara e Beth foram na van até Alpine, TX, e lá foram a um cicle ajustar os freios. De lá, seguiram pedalando. Dia tranquilo, todas elogiando o trajeto. Algumas pararam para comer em Alpine. Eu segui de carro para a segunda e última parada de apoio, antes de Marathon. Lá, chegou Wendy arfante, pois tinha acabado de ver uma cobra cruzando a estrada. Tratei de ficar dentro do carro, com as portas fechadas, por segurança!
Pat Rush cansou-se 3 milhas antes de chegar à segunda parada de apoio e Dolly me telefonou avisando. Encontrei Pat sentada, numa área de pic-nic na estrada. Até que hoje ela pedalou bastante: 37 milhas! Foi bem. Com ela e bicicleta no SAG car, segui direto para o hotel em Marathon.
Bem, o Gage Hotel, onde ficaríamos essa noite em Marathon, é algo à parte. Sua construção data de 1926-27 e é um marco histórico. Bem decorado, com motivos western Texas, animais empalhados no lobby, compõem a ornamentação. Vale a pena vir à Marathon para hospedar-se nesse hotel. Ficamos na parte mais nova, com jardim e fontes bem cuidados. Minha companheira de quarto hoje é a minha irmãzinha Julie. Troquei de roupa e fomos relaxar e refrescar na piscina. Nossas guias, Carol e Linda ficaram numa casa anexa ao hotel e foi lá que tivemos nosso jantar e será o café da manhã no dia seguinte.
Eu e Julie fomos dormir tarde, pois ficamos conversando até altas horas.
20º dia - Van Horn à Fort Davis
Hoje o dia será de 90 milhas / 145 km até Fort Davis. Ficaremos hospedadas no Indian Lodge, dentro do Parque Estadual Davis Mountains.
Na metade do caminho, teremos parada para almoço no trailer.
Resolvi que pedalaria até esse local e seguiria na van até o Indian Lodge. A segunda metade do caminho teríamos subidas em curvas, algum vento e ... "Chipseal"...!!
Para chegar ao local do almoço, eu, Flo e Gail tivemos o suficiente pelo dia, pedalando 8 milhas / 12,8 km contra o vento, naquele pavimento!
Mas quando chegamos na van e no trailer para almoço, ah... Uma delícia de salada, batata frita, peito de peru, pães e pasta de tahine com grão de bico, mais suco de laranja ou ice-tea! Nos fartamos, descansamos, carregamos a van com nossas bicicletas e seguimos para o Indian Lodge, dentro do Davis Mountain State Park.
Resumo do dia: pedalei apenas 46,6 milhas / 75 km. Das 28, somente 7 bravas ciclistas pedalaram todo o percurso de hoje: Mell, Susan, Marilyn, Brenda, Ann, Janice e Leilani.
O jantar foi no "Black Bear", restaurante do Indian Lodge e Linda nos apresentou à chef Sandy, que nos explicou cada prato com muita simpatia.
Amanhã teremos dia de descanso!
Na metade do caminho, teremos parada para almoço no trailer.
Resolvi que pedalaria até esse local e seguiria na van até o Indian Lodge. A segunda metade do caminho teríamos subidas em curvas, algum vento e ... "Chipseal"...!!
Para chegar ao local do almoço, eu, Flo e Gail tivemos o suficiente pelo dia, pedalando 8 milhas / 12,8 km contra o vento, naquele pavimento!
Mas quando chegamos na van e no trailer para almoço, ah... Uma delícia de salada, batata frita, peito de peru, pães e pasta de tahine com grão de bico, mais suco de laranja ou ice-tea! Nos fartamos, descansamos, carregamos a van com nossas bicicletas e seguimos para o Indian Lodge, dentro do Davis Mountain State Park.
Resumo do dia: pedalei apenas 46,6 milhas / 75 km. Das 28, somente 7 bravas ciclistas pedalaram todo o percurso de hoje: Mell, Susan, Marilyn, Brenda, Ann, Janice e Leilani.
O jantar foi no "Black Bear", restaurante do Indian Lodge e Linda nos apresentou à chef Sandy, que nos explicou cada prato com muita simpatia.
Amanhã teremos dia de descanso!
19º dia - Fort Hancock à Van Horn
Manhã fria em Fort Hancock. Tomamos nosso café no trailer, preparamos os lanches e seguimos pela SR 20, passando por fazendas, tendo a cerca da fronteira US/Mexico à nossa direita e a Border Patrol policiando a estrada e nos cumprimentando.
Hoje teríamos 75,3 milhas / 121 km até Van Horn. Tivemos um pouco de vento com poeira, mas deu para sustentar.
Pedalei junto com Flo e seguíamos próximas à Dolly e Donna.
Estávamos na estrada de fazendas 192 (farm road 192), com vento de frente e poeira. Próxima à fronteira com México. E fiquei surpresa com o aviso ostensivo de que na 192 todos os cidadãos são armados!
Após a primeira parada de apoio, muitas resolveram desistir de pedalar devido aos ventos de frente e foram resgatadas pela van. Vez por outra, Flo me perguntava se eu gostaria de desistir de pedalar após 40 milhas, ou seja, na segunda parada de apoio. Eu respondia que não sabia, ía tentar. Cada milha nos reserva surpresas e o vento poderia amenizar, ou a estrada melhorar... A gente nunca sabe.
Só sei que estávamos no estado do Texas e as estradas e os acostamentos são terríveis! O pavimento é conhecido como "chipseal" (cascalho). Algumas vezes um pouco mais liso, outras bem vibrante. Com vibrante, quero dizer que pedalar nessas estradas, significa suportar vibração do guidão para mãos, braços, ombros, e coluna. Tudo fica tenso!
Na parada de apoio do grupo do Bubba, paramos para cumprimentá-los e nos ofereceram água. Flo desistiu ali, pois estava sentindo a coxa.
Pedalar no "chipseal", contra o vento, requer esforço e saúde.
Pedalávamos na Frontrage Road, uma estrada auxiliar ao longo da I-10, quando um espinho de planta entrou no meu pneu dianteiro e perfurou a câmara de ar. No momento que o retirei, fez "puff".
Estava sozinha, mas logo veio a Wendy e Gail. Trocamos a câmara de ar, mas eu e Wendy resolvemos desistir ali e chamar o SAG car para nos pegar. Gail resolveu ir tentando pedalar até onde aguentasse.
Minha pedalada do dia foi de 35,3 milhas / 56,8 km.
Já no hotel, fiz revisão nos pneus, reforçando o dianteiro internamente e substituindo o pneu traseiro por um novo. Preciso estar preparada para as estradas do Texas.
Hoje teríamos 75,3 milhas / 121 km até Van Horn. Tivemos um pouco de vento com poeira, mas deu para sustentar.
Pedalei junto com Flo e seguíamos próximas à Dolly e Donna.
Estávamos na estrada de fazendas 192 (farm road 192), com vento de frente e poeira. Próxima à fronteira com México. E fiquei surpresa com o aviso ostensivo de que na 192 todos os cidadãos são armados!
Após a primeira parada de apoio, muitas resolveram desistir de pedalar devido aos ventos de frente e foram resgatadas pela van. Vez por outra, Flo me perguntava se eu gostaria de desistir de pedalar após 40 milhas, ou seja, na segunda parada de apoio. Eu respondia que não sabia, ía tentar. Cada milha nos reserva surpresas e o vento poderia amenizar, ou a estrada melhorar... A gente nunca sabe.
Só sei que estávamos no estado do Texas e as estradas e os acostamentos são terríveis! O pavimento é conhecido como "chipseal" (cascalho). Algumas vezes um pouco mais liso, outras bem vibrante. Com vibrante, quero dizer que pedalar nessas estradas, significa suportar vibração do guidão para mãos, braços, ombros, e coluna. Tudo fica tenso!
Na parada de apoio do grupo do Bubba, paramos para cumprimentá-los e nos ofereceram água. Flo desistiu ali, pois estava sentindo a coxa.
Pedalar no "chipseal", contra o vento, requer esforço e saúde.
Pedalávamos na Frontrage Road, uma estrada auxiliar ao longo da I-10, quando um espinho de planta entrou no meu pneu dianteiro e perfurou a câmara de ar. No momento que o retirei, fez "puff".
Estava sozinha, mas logo veio a Wendy e Gail. Trocamos a câmara de ar, mas eu e Wendy resolvemos desistir ali e chamar o SAG car para nos pegar. Gail resolveu ir tentando pedalar até onde aguentasse.
Minha pedalada do dia foi de 35,3 milhas / 56,8 km.
Já no hotel, fiz revisão nos pneus, reforçando o dianteiro internamente e substituindo o pneu traseiro por um novo. Preciso estar preparada para as estradas do Texas.
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