35° dia - Navasota à Cleveland
A mesa de lanches para o dia estaria pronta às 7:30; então, tomei meu café da manhã cedo para arrumar minhas coisas. Lá fora a temperatura era de 48°F / 8°C. Muito frio!
Não tive uma noite muito boa. Acho que dormi apreensiva com o tempo, pois no dia de folga choveu e ventou muito, baixando bem a temperatura. Acordei às 3 h, depois às 4 h, 5h e às 6 h levantei.
Às 7:30 todas estavam preparando seus lanches do dia e aos poucos começaram à partir. Muito frio, vento e começou uma chuva fina. Linda, a guia, me disse que a previsão era de a chuva parar, mas o frio continuaria. Eu lembrei do dia em que pedalei com muito frio, minhas mãos congelaram mesmo com 2 luvas, de tal maneira que para freiar a bicicleta fiz mais força e acabei com uma bolha numa das mãos, resfriado e desidratação. NÃO!
Decidi não pedalar e entrei na van. Barbara também ficou comigo.
Seguimos direto na van até Cleveland. Mais tarde, Judi Rozelle e Jo juntaram-se a nós. O dia estava lindo, ensolarado, porém ventando e frio.
Chegamos a Cleveland próximo a hora do almoço, ainda frio, e enquanto esperávamos nossos quartos ficarem prontos fomos almoçar comida mexicana.
Nosso hotel de hoje é "Super 8" e esperávamos algo fedendo à mofo ou cigarro, com paredes estufadas, pois é essa fama da rede "Super 8"... Mas surpreendentemente o casal de indianos que trabalha nessa unidade mantém os quartos limpos e arejados.
O hotel fica próximo de um grande Wallmart e aproveitei para comprar material de higiene pessoal.
Após o jantar, preparei o carro de apoio para o dia seguinte e fui para meu quarto, falar com meu marido e filho, checar emails e dormir cedo.
Não tive uma noite muito boa. Acho que dormi apreensiva com o tempo, pois no dia de folga choveu e ventou muito, baixando bem a temperatura. Acordei às 3 h, depois às 4 h, 5h e às 6 h levantei.
Às 7:30 todas estavam preparando seus lanches do dia e aos poucos começaram à partir. Muito frio, vento e começou uma chuva fina. Linda, a guia, me disse que a previsão era de a chuva parar, mas o frio continuaria. Eu lembrei do dia em que pedalei com muito frio, minhas mãos congelaram mesmo com 2 luvas, de tal maneira que para freiar a bicicleta fiz mais força e acabei com uma bolha numa das mãos, resfriado e desidratação. NÃO!
Decidi não pedalar e entrei na van. Barbara também ficou comigo.
Seguimos direto na van até Cleveland. Mais tarde, Judi Rozelle e Jo juntaram-se a nós. O dia estava lindo, ensolarado, porém ventando e frio.
Chegamos a Cleveland próximo a hora do almoço, ainda frio, e enquanto esperávamos nossos quartos ficarem prontos fomos almoçar comida mexicana.
Nosso hotel de hoje é "Super 8" e esperávamos algo fedendo à mofo ou cigarro, com paredes estufadas, pois é essa fama da rede "Super 8"... Mas surpreendentemente o casal de indianos que trabalha nessa unidade mantém os quartos limpos e arejados.
O hotel fica próximo de um grande Wallmart e aproveitei para comprar material de higiene pessoal.
Após o jantar, preparei o carro de apoio para o dia seguinte e fui para meu quarto, falar com meu marido e filho, checar emails e dormir cedo.
34° dia - Navasota - folga
Após o calor e lindo dia de ontem, o dia amanheceu frio e nublado, com previsão de chuva. Às 10 h saí de bicicleta para buscar uma encomenda para meu marido e já peguei chuva na volta pro hotel.
Como fazemos todo dia de folga, limpamos o SAG car, mas desta vez Moira e Pat Rush levaram para o "car wash", e deixaram para mim e Julie a arrumação interna e limpeza dos tapetes.
E assim o dia inteiro: a chuva mais intensa com vento, baixando bem a temperatura.
Ainda bem que era nosso dia de folga. Fui almoçar com Barbara no Pizza Hut, próximo ao hotel enfrentando a tempestade.
À tarde, conheci um amigo de Flo, que fala português. Foi bom poder falar a minha língua, pra variar.
O resto do dia chuvoso e frio, fiquei no meu quarto, ouvindo música e conversando com Judi Rozelle, minha companheira de quarto.
No jantar, fomos em grande grupo comer numa "Steak House", também próximo ao hotel. Encontramos Keith, o ciclista inglês, e o convidamos para juntar-se a nós no jantar. Foi um grande grupo animado e assim aquecemos a nosse noite fria e chuvosa.
Como fazemos todo dia de folga, limpamos o SAG car, mas desta vez Moira e Pat Rush levaram para o "car wash", e deixaram para mim e Julie a arrumação interna e limpeza dos tapetes.
E assim o dia inteiro: a chuva mais intensa com vento, baixando bem a temperatura.
Ainda bem que era nosso dia de folga. Fui almoçar com Barbara no Pizza Hut, próximo ao hotel enfrentando a tempestade.
À tarde, conheci um amigo de Flo, que fala português. Foi bom poder falar a minha língua, pra variar.
O resto do dia chuvoso e frio, fiquei no meu quarto, ouvindo música e conversando com Judi Rozelle, minha companheira de quarto.
No jantar, fomos em grande grupo comer numa "Steak House", também próximo ao hotel. Encontramos Keith, o ciclista inglês, e o convidamos para juntar-se a nós no jantar. Foi um grande grupo animado e assim aquecemos a nosse noite fria e chuvosa.
32° dia - Bastrop à La Grange
Depois do longo dia ontem, hoje teremos apenas 41 milhas / 66 km até La Grange. Por isso, sairemos depois de 9 h. Tempo suficiente para acordar sem pressa, tomar café da manhã devagar e preparar nossas coisas com calma.
Pat Calchina veio se despedir da gente na mesa de lanches e tiramos fotos com ela.
Saindo do hotel, pegamos a estrada 21, cruzamos o Rio Colorado e seguimos pedalando por cerca de 15 milhas / 24 km dentro do Parque Estadual de Bastrop bem tranquilo, porém triste ver o que restou do incêndio que houve no verão de 2011, quando cerca de 95% da floresta do parque foi queimada.
Como de costume, subidas e descidas por dentro do parque, nos lembravam que ainda estávamos no "Texas Hill Country". Três subidas foram as mais difíceis; curtas, porém de grande inclinação, uma com 19%, outra com 21% e a terceira com 23% !! Caminhei nelas empurrando a bicicleta pois o grau de dificuldade nelas é extremo. Tem que ter muito treino!
A certa altura, eu estava pedalando sozinha no silêncio do parque. E embora só tivesse o caminho tortuoso em frente a seguir, achei que poderia ter me perdido, pois não via ninguém à minha frente nem muito menos atrás de mim. Até que, num cruzamento, avistei Donna, que também confessou que pensara a mesma coisa! Então, continuamos pedalando juntas, até que encontramos um grande grupo tirando fotos e seguimos todas juntas até a primeira para de apoio, já fora do parque, aproximadamente na milha 18.
Pouco depois do meio-dia, passamos por Winchester, um pequeno lugarejo cuja população é de 50!! Paramos lá para lanchar, pois vimos anúncio na estrada. Qual não foi nossa surpresa, quando vimos o estabelecimento fechado. Chamamos, batemos na porta e aí veio a proprietária dizendo que segundas-feiras ela folga. Mas acabou abrindo e serviu sorvete, café, sanduiche e refrigerante para pelo menos 15 pessoas!
Depois dessa parada, seguimos pela estrada rancheira 153 e 77, até o hotel em La Grange.
Algumas seguiram direto para a cidade, para comer algo e comentaram que a cidade de La Grange e pequena, porém charmosa, com bons e agradáveis locais para comer.
Eu segui direto pro hotel, pois tinha bastante roupa para lavar.
Pat Calchina veio se despedir da gente na mesa de lanches e tiramos fotos com ela.
Saindo do hotel, pegamos a estrada 21, cruzamos o Rio Colorado e seguimos pedalando por cerca de 15 milhas / 24 km dentro do Parque Estadual de Bastrop bem tranquilo, porém triste ver o que restou do incêndio que houve no verão de 2011, quando cerca de 95% da floresta do parque foi queimada.
Como de costume, subidas e descidas por dentro do parque, nos lembravam que ainda estávamos no "Texas Hill Country". Três subidas foram as mais difíceis; curtas, porém de grande inclinação, uma com 19%, outra com 21% e a terceira com 23% !! Caminhei nelas empurrando a bicicleta pois o grau de dificuldade nelas é extremo. Tem que ter muito treino!
A certa altura, eu estava pedalando sozinha no silêncio do parque. E embora só tivesse o caminho tortuoso em frente a seguir, achei que poderia ter me perdido, pois não via ninguém à minha frente nem muito menos atrás de mim. Até que, num cruzamento, avistei Donna, que também confessou que pensara a mesma coisa! Então, continuamos pedalando juntas, até que encontramos um grande grupo tirando fotos e seguimos todas juntas até a primeira para de apoio, já fora do parque, aproximadamente na milha 18.
Pouco depois do meio-dia, passamos por Winchester, um pequeno lugarejo cuja população é de 50!! Paramos lá para lanchar, pois vimos anúncio na estrada. Qual não foi nossa surpresa, quando vimos o estabelecimento fechado. Chamamos, batemos na porta e aí veio a proprietária dizendo que segundas-feiras ela folga. Mas acabou abrindo e serviu sorvete, café, sanduiche e refrigerante para pelo menos 15 pessoas!
Depois dessa parada, seguimos pela estrada rancheira 153 e 77, até o hotel em La Grange.
Algumas seguiram direto para a cidade, para comer algo e comentaram que a cidade de La Grange e pequena, porém charmosa, com bons e agradáveis locais para comer.
Eu segui direto pro hotel, pois tinha bastante roupa para lavar.
31° dia - Blanco à Bastrop
Hoje estarei dirigindo o carro de apoio - SAG Car. Na noite anterior preparei o carro com gelo, água e lanches. Como estava hospedada no "Swiss Lodge", fiquei com o carro e no dia seguinte levaria a minha bicicleta no topo, para ser levada na van até Bastrop.
O caminho hoje é de 92,7 milhas / 149 km em várias estradas rancheiras desde a 165, depois a 2325, 12, 3237, 2720, 20, numa sucessão de guinadas para esquerda e para direita, em direção sul e leste. E grande parte com pouco ou nenhum acostamento.
Retornei para buscar Evelyn e Helen e passei por Julie e Flo, para lhes dar água e mais o que precisassem. Julie tentaria completar suas 100 milhas hoje.
Na milha 63,5 Carol estaria com a van me aguardando para passarmos as bicicletas e Evelyn e Helen para a van, para seguirem direto a Bastrop.
May ficou comigo aguardando Julie chegar com Flo.
A partir dali, May seguiu pedalando com Julie para lhe ajudar a completar as 100 milhas e Flo seguiu comigo no SAG car.
Pat chegou na van com Carol e nos deu a notícia que temíamos: voltaria para casa, pois fraturou a ulna, no cotovelo, necessitando cirurgia. Ficamos tristes. Linda nos ofereceu bolo pelo aniversário de Beth, tentando mudar o clima de tristeza, mas não deu... Estávamos perdendo mais uma e logo a Pat, nossa alegre e irreverente inspiração!
O caminho hoje é de 92,7 milhas / 149 km em várias estradas rancheiras desde a 165, depois a 2325, 12, 3237, 2720, 20, numa sucessão de guinadas para esquerda e para direita, em direção sul e leste. E grande parte com pouco ou nenhum acostamento.
Evelyn estava comigo. Decidiu ter carona no SAG car até a milha 40 ou 60.
A segunda parada de apoio foi no estacionamento de um shopping com farmácia e fast-food. A maioria das ciclistas já haviam passado por ali e além de Evelyn, Helen decidiu parar e ter carona no SAG car até o final. daí, recebi um telefonema de uma senhora dizendo estar na estrada com uma senhora chamada Pat.... Senti um calafrio na coluna...! Algo havia acontecido com Pat Calchina! Pedi para Evelyn e Helen ficarem ali no local de apoio esperando por Julie e Flo, enquanto eu dirigia até Pat. Quando cheguei ao local, a ambulância com paramédicos já estava no local, carro da polícia e do Sheriff local estavam desviando o trânsito e Pat com dores sendo examinada. A minha volta, outras ciclistas foram parando. Pude ver o cotovelo de Pat desviado, sem poder flexionar, mas ela estava falando, queixando-se de dor e da estrada horrível, fazendo-nos, apesar da preocupação, sorrir por essa mulher guerreira e positiva que é Pat Calchina. Ela foi levada de ambulância para o hospital local em Kyle, enquanto avisamos a Carol, nossa guia.
Eu peguei a bicicleta de Pat e coloquei no topo do SAG car e Dolly me ajudou eme deu um abraço que estava precisando para me acalmar... Obrigada!Retornei para buscar Evelyn e Helen e passei por Julie e Flo, para lhes dar água e mais o que precisassem. Julie tentaria completar suas 100 milhas hoje.
Na milha 63,5 Carol estaria com a van me aguardando para passarmos as bicicletas e Evelyn e Helen para a van, para seguirem direto a Bastrop.
May ficou comigo aguardando Julie chegar com Flo.
A partir dali, May seguiu pedalando com Julie para lhe ajudar a completar as 100 milhas e Flo seguiu comigo no SAG car.
O dia estava quente, ventando e subidas e descidas ajudavam a minar as forças de quem já estava pedalando desde cedo. Wendy também pediu para ser resgatada na estrada 20.
Quem eu encontrava no caminho, oferecia água e certificava que estava bem.
Como esse foi um dia longo, com Pat no hospital e Julie ainda na estrada com May, o jantar foi adiado para 6:45.
Pat chegou na van com Carol e nos deu a notícia que temíamos: voltaria para casa, pois fraturou a ulna, no cotovelo, necessitando cirurgia. Ficamos tristes. Linda nos ofereceu bolo pelo aniversário de Beth, tentando mudar o clima de tristeza, mas não deu... Estávamos perdendo mais uma e logo a Pat, nossa alegre e irreverente inspiração!
A chegada de Julie e May, já passando das 19 h, deu uma certa vibração no grupo, pela vitória dela! Mas como ela havia dito, continuaria pedalando pelos arredores do hotel até completar as suas 100 milhas de pedal.
Só fui descansar bem tarde da noite, pois ainda fui encher o tanque do carro e verificar a pressão dos pneus. Julie também custou a retornar e me deixou apreensiva. Ela é a minha companheira de quarto de hoje e ainda conversamos por algum tempo antes de dormirmos.
Para compensar, o dia seguinte seria de apenas 41 milhas e sairíamos somente após 9 h. Teríamos tempo para descansar!
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